A hipocrisia das Organizações Globo na hora da tragédia
Extraído do blog do Nassif
e do Blog do Garotinho, via
ConversaAfiada - PHA
Numa hora dessas o mais importante é a solidariedade. Não é hora de fazer política. Mas também é uma indignidade usar de hipocrisia, como fazem os veículos das Organizações Globo.
A capa de O Globo mostra a demagogia numa hora dessas. Cobra das autoridades federais verbas para a prevenção de tragédias, para a contenção de encostas. Essa cobrança mereceria os meus aplausos se fosse pra valer.
[Esta cobrança deveria ser feita aos entes Federativos e os seus respectivos órgãos competentes conforme figura ao lado]
Mas não dá pra esconder, que em outubro do ano passado, o governador Sérgio Cabral desviou R$ 24 milhões do FECAM (Fundo Estadual de Conservação do Meio Ambiente), para a contenção de encostas e obras de drenagem e deu para a Fundação Roberto Marinho, conforme poderão relembrar, na reprodução abaixo. Eu fiz [Garotinho] a denúncia no blog, no dia 20 de outubro de 2010 e não saiu uma linha na imprensa.
Então não venham de hipocrisia. Os mesmos veículos das Organizações Globo que estão cobrando investimentos públicos – o que é emergencial, é claro – escondem que a fundação dos seus patrões, a família Marinho pegou R$ 24 milhões, dados por Cabral, que era para terem sido usados na prevenção de enchentes e contenção de encostas. É tudo lastimável.
O advogado da garota estuprada pediu anulação da sentença e o Tribunal de Justiça deve marcar um novo julgamento para o caso, ainda sem data prevista.
Em maio, uma garota de 13 anos, foi estuprada por dois colegas adolescentes de famílias influentes de SC, no apartamento de um deles, filho de um diretor da rede de TV RBS, afiliada da Rede Globo (relembra aqui e aqui).
Segundo a acusação, a adolescente foi dopada e depois violentada pelos dois. Exames de corpo e delito comprovaram o estupro. Saiba de mais detalhes no vídeo abaixo:
O primeiro julgamento conteve irregularidades em benefício dos estupradores, resultando em sentença branda demais, que não faz justiça à vítima.
Em casos de crimes desta gravidade, quando praticado por menores pobres, a pena costuma ser internação no reformatório Centro Educacional Regional São Lucas.